sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Beto entrega as 20 emendas da bancada gaúcha à governadora Yeda


Beto entrega as 20 emendas da bancada gaúcha à governadora YedaPDFImprimirE-mail
Escrito por Assessoria de Imprensa   
[27/11/2009]

Já está com a governadora Yeda Crusius a lista das 20 emendas protocoladas esta semana pela bancada gaúcha no Congresso Nacional. Ao todo somam R$ 1,04 bilhão (veja quadro abaixo), valor que os deputados federais e senadores do Rio Grande do Sul reivindicam que seja incluído no Orçamento Geral da União de 2010 (OGU). A partir de agora, o esforço da bancada será o de garantir na Comissão Mista de Orçamento que os valores destinados a áreas estratégicas do Estado sejam incluídos no OGU.
ImageO coordenador da bancada gaúcha, deputado federal Beto Albuquerque (PSB), que na noite desta quinta-feira (26) entregou pessoalmente documento com o detalhamento das emendas e valores à governadora Yeda Crusius, destaca que a sistematização para escolher 20 entre as mais de 60 propostas que chegaram aos parlamentares foi um trabalho árduo, mas que resultou de um extraordinário esforço conjunto.

Beto lembra que deputados e senadores gaúchos foram incansáveis na definição das prioridades que, segundo ele, representam as principais reivindicações de municípios e regiões do RS. Dezenas de reuniões e audiências públicas foram realizadas para chegar a um consenso do que deveria ser priorizado. “A bancada teve a total sensibilidade dos senadores e deputados federais que trabalharam unidos e em sintonia para chegar a este grupo de emendas as quais tenho a certeza reflete as necessidades do Estado, principalmente na área da saúde”, afirmou o deputado do PSB.

Sobre o valor total das emendas, Beto afirma ter certeza de que o Rio Grande do Sul é merecedor deste incremento de R$ 1,04 bilhão em investimentos com recursos federais, mas disse ter consciência das limitações orçamentárias. “Por isso nosso esforço será no sentido de garantir o valor mais próximo das necessidades do RS no Orçamento de 2010”, afirmou.

Também participaram da reunião de Beto com a governadora Yeda o chefe da Casa Civil de Yeda, Otomar Vivian, e o secretário de Planejamento e Gestão, Matheus Bandeira.


AS EMENDAS DA BANCADA GAÚCHA

Saúde

 – Estruturação de unidades de atenção especializada em saúde, centros de atenção psico-social – Caps – (R$ 100 milhões);

– Reforma do Hospital Santa Clara da Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (R$ 40 milhões);

 – Construção de Unidade Acoplada da Rede Sarah de Hospitais em Santa Maria (R$ 50 milhões);

– Implantação de Hospital Geral Público de Alta Complexidade no Litoral Norte (R$ 40 milhões);

– Aquisição de equipamentos para unidades federais de atenção especializada à saúde (R$ 300 milhões);

– Construção do Hospital Público do Norte – Frederico Westphalen e Palmeira das Missões (R$ 19,5 milhões);


Aeronáutica

- Construção do Aeroporto da Região da Serra Gaúcha (R$ 25 milhões);
 

Turismo

- Rota Cambará do Sul-São José dos Ausentes – (R$ 50 milhões);

- Pavimentação de rotas turísticas trecho Brochier-Encantado-Derrubadas (R$ 50 milhões);

– Revitalização da Orla do Guaíba (R$ 30 milhões);


Transportes

 – Expansão e melhoria da malha metroviária do Sistema de Trens Urbanos de Porto Alegre – Trensurb (R$ 30 milhões);

– Implantação da Hidrovia do Mercosul, trecho Estrela-Santa Vitória do Palmar (R$ 30 milhões);

– Construção de trecho rodoviário Lagoa Vermelha-Barracão, BR-470 (R$ 80 milhões);

– Adequação da BR-386 / BR-158, trecho Santa Maria – Irai (R$ 19,5 milhões);

– Adequação da BR-285, trecho São Borja- São José dos Ausentes (R$ 19,5 milhões);


Ciência e Tecnologia

 - Fomento a incubadoras de empresas e parques tecnológicos no Estado, aquisição de equipamentos (R$ 50 milhões);

– Fomento a incubadoras de empresas e parques tecnológicos, aquisição de equipamentos – Unisinos – (R$ 25 milhões);


Integração Nacional


- Construção de canais de irrigação às barragens nas Bacias de Taquarembó e Jaguari (R$ 19,5 milhões);


Infraestrutura urbana

- Duplicação da Avenida Protásio Alves – Estrada Caminho do Meio - Região Metropolitana (R$ 40 milhões);


Cultura

 – Fomento ao Projeto do Centro Tecnológico de Produção Áudio-Visual – Fundacine - (R$ 25 milhões).

 
VALOR TOTAL: R$ 1.043.000.000,00

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Definidas as 20 emendas da bancada gaúcha ao Orçamento da União de 2010

Oi Companheiros,
A transparência e participação gera realização.
Um abraço e uma linda tarde de quarta-feira
 
 
        Vanderlãn Vasconsèllos                
   Coordenadoria Regional do PSB                      
       51.32102591 - 99985504
           www.vcvesteio.blogspot.com
                     www.al.rs.gov.br
 
 
Definidas as 20 emendas da bancada gaúcha ao Orçamento da União de 2010 PDF Imprimir E-mail
Escrito por Assessoria de Imprensa   
[24/11/2009]

ImageOs deputados federais e senadores gaúchos definiram, nesta terça-feira
(24), as 20 emendas de bancada que serão protocoladas, ainda hoje, ao
Orçamento Geral da União de 2010. Na reunião, que durou mais de três
horas, os parlamentares votaram as propostas para as quais serão
destinados recursos para o próximo ano. Entre as emendas, destacam-se
as destinadas à duplicação da Avenida Protásio Alves, no trecho da
Manoel Elias até o entroncamento da RS-040, conhecida como Estrada
Caminho do Meio, a estruturação de Unidades de Atenção Especializadas
em Saúde (aquisição de equipamentos) e ao fomento a incubadoras de
empresas e parques tecnológicos.  ImageA definição das 20 emendas se deu após uma série de reuniões da
bancada realizadas nas últimas três semanas, coordenadas pelo deputado
federal Beto Albuquerque (PSB) e pelo adjunto Germano Bonow (DEM).
“Nos sentimos com o dever cumprido. Trouxemos para a bancada 100% das
informações que a nós chegaram de todo o Estado”, disse o coordenador.

Segundo Albuquerque, muitas das propostas tiveram que ser aglutinadas,
como as emendas para hospitais e para o setor de turismo. Beto
lembrou, ao final da reunião, que a luta a partir de agora será na
Comissão Mista de Orçamento para garantir os recursos a estas emendas.
O reitor da Unisinos, padre Marcelo de Aquino, presente na reunião,
definiu a aprovação das 20 emendas como uma “tarde de civismo”. O
reitor, que falou em nome dos pesquisadores da instituição, agradeceu
o empenho dos parlamentares gaúchos, em especial ao deputado Beto
Albuquerque pelo que chamou de retidão e transparência na coordenação
deste processo.

ImageJá o presidente da Fundação Cinema RS (Fundacine), Cícero Aragon,
festejou a emenda que destinará recursos ao projeto do Centro
Tecnológico de Produção Audiovisual do RS. “Nosso Estado sonha com
esse projeto há mais de 30 anos. A partir de agora o Rio Grande poderá
ter o primeiro pólo de audiovisual fora do eixo Rio-São Paulo”,
comemorou.

Além dos deputados e senadores participaram da reunião prefeitos,
vereadores e representantes de instituições que acompanharam todo o
processo de definição das emendas da bancada. Quinze emendas tiveram
consenso na bancada, mas cinco delas tiveram de ser definidas pelo
voto. Todos os 31 deputados federais e três senadores participaram da
votação realizada na reunião desta tarde.

Os prefeitos de Viamão, Alex Sander Alves Boscaini (PT), e de
Alvorada, Carlos Brum (PTB), agradeceram o empenho da bancada na
aprovação da emenda que prevê a duplicação da Avenida Protásio Alves e
que beneficiará os dois municípios. Boscaini lembrou que o alargamento
da Estrada Caminho do Meio será fundamental para desafogar o trânsito
na região, principalmente os acessos ao Litoral. “Alvorada e Viamão
ficaram fora dos investimentos federais nos últimos 40 anos, mas agora
a nossa bancada gaúcha faz um resgate desta situação ao destinar
recursos para a Avenida Protásio Alves”, comemorou o prefeito Brum, de
Alvorada.

Confira as 20 emendas da bancada gaúcha

1)      Turismo - Rota Cambará do Sul-São José dos Ausentes;
2)      Saúde – Estruturação de unidades de atenção especializada em saúde,
centros de atenção psico-social (Caps);
3)      Transportes – Expansão e melhoria da malha metroviária do Sistema
de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb);
4)      Turismo – Pavimentação de rotas turísticas trecho
Brochier-Encantado-Derrubadas;
5)      Turismo – Revitalização da Orla do Guaíba;
6)      Ciência e Tecnologia - Fomento a incubadoras de empresas e parques
tecnológicos no Estado, aquisição de equipamentos, via Secretaria de
Ciência e Tecnologia do Estado;
7)      Integração Nacional - Construção de canais de acesso às barragens
nas Bacias do Taquarembó, Jaguari e Santa Maria;
8)      Saúde – Estruturação de unidades da Irmandade Santa Casa de
Misericórdia de Porto Alegre;
9)      Transporte – Revitalização da Hidrovia do Mercosul;
10)     Saúde – Cosntrução de Unidade Acoplada da Rede Sarah de Hospitais
em Santa Maria;
11)     Saúde – Implantação de Hospital Geral Público de Alta Complexidade
no Litoral Norte;
12)     Aeronáutica - Construção do Aeroporto da Região da Serra Gaúcha;
13)     Transportes – Construção de trecho rodoviário Lagoa
Vermelha-Barracão, BR-470;
14)     Transportes – Adequação da BR-386 – BR-158;
15)     Transportes – Adequação da BR-285, trecho São Borja- São José dos Ausentes;
16)     Ciência e Tecnologia – Fomento a incubadoras de empresas e parques
tecnológicos, aquisição de equipamentos – Unisinos;
17)     Saúde – Aquisição de equipamentos para unidades federais de
atenção especializada à saúde, via Secretaria Estadual da Saúde;
18)      Saúde – Construção de Hospital do Norte – Frederico Westphalen e
Palmeira das Missões;
19)     Cidades – Duplicação da Avenida Protásio Alves - RS-040 – Região
Metropolitana – estrada Caminho do Meio;
20)     Cultura – Fundacine – Projeto do Centro Tecnológico de Produção
Áudio-Visual.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

PSB CRESCE EM PESQUISA ELEITORAL



Segundo uma pesquisa divulgada pela CNT/Sensus, José Serra (PSDB-SP), sofreu quedas em relação aos pré concorrentes ao cargo presidencial.
Ciro Gomes (PSB-CE), numa disputa com o tucano e a petista, ficaria com 17,5% das intencões de voto, atrás apenas 4 pontos percentuais da ministra Dilma.
Caso a disputa não conte com José Serra, Ciro é o mais lembrando com 25%, vencendo Dilma Rousseff com 21,3% e Aécio Neves 14,7%. Um bom percentual para o deputado, contanto que temos ainda mais de 10 mêses antes do pleito.
O presidente Lula também teve seu índice de avaliação positiva elevado de 76,8% para 78,9%.
Fonte: Correio do Povo, 24/11/2009
Postado por: Fabiano F. Chiella 

Ministra diz que "grupo elege para o STJ pessoas amigas, com listas fechadas"

Ministra diz que "grupo elege para o STJ pessoas amigas, com listas fechadas"

(24.11.09)


A escolha para a vaga aberta a um desembargador estadual para se tornar ministro do STJ teve o protesto de um dos próprios integrantes da corte: a ministra Eliana Calmon se diz "insatisfeita com a escolha de candidatos com pouco tempo de magistratura, pelo grupo que domina o tribunal".

Juíza federal de carreira, 65 de idade, no STJ há 10 anos, Eliana critica as escolhas, que, "em vez de serem secretas, são resultado de conchavos" no tribunal. Segundo ela, "existe um grupo com liderança forte que patrocina a eleição de pessoas amigas, de candidatos que lhes são simpáticos, de tal forma que as listas são feitas fechadas."

Na última lista tríplice votada pelo STJ, dois dos eleitos alcançaram os tribunais do Paraná e do Ceará por meio do quinto constitucional, ocupando vagas reservadas à Advocacia. Agora em 2009 habilitaram-se como membros de tribunais estaduais.

Veja os principais trechos da entrevista concedida ao jornalista Felipe Recondo, do jornal O Estado de S. Paulo.

Repórter - Qual é o problema dos nomes que estão sendo indicados para o STJ?

Eliana - "Esses desembargadores mal chegaram aos tribunais intermediários, vindos da Advocacia, e já se candidataram à vaga de ministro do STJ".

P - Esses advogados chegam mais novos ao STJ?

R - "Os magistrados oriundos das vagas de desembargadores chegam velhos ao tribunal. No mínimo 50 anos. Pelo quinto, chegam com 42 ou 43 anos. Tudo fica fechado na mão do quinto. Os magistrados de carreira não dirigem o Poder Judiciário".

P - Mas por que os magistrados de carreira não conseguem competir com esses advogados?

R - "Lamentavelmente, os magistrados de carreira cultivam a amizade de forma discreta. Enquanto os advogados, que ascendem aos tribunais, têm grande rede de amizades. E contam, no tribunal, com um grande aliado, um grande amigo que faz toda a campanha".

P - Existe um grupo formado no STJ para decidir as indicações?

R - "Sim. Existe um grupo com liderança forte que patrocina a eleição de pessoas amigas, de candidatos que lhes são simpáticos, de tal forma que as listas são feitas fechadas, ou seja, os três nomes que são indicados já são conhecidos antes da votação. Eu já sabia os três nomes que iam se sagrar nessa última eleição".

P - Como esse grupo se formou?

R - "É um pouco de cordialidade, de ameaça, de bem querer e até um pouco de ingenuidade".

P - E quem é o responsável?

R - "Não posso dizer que o presidente César Asfor Rocha seja o único responsável. Ele comanda o grupo, mas não faria isso sozinho".

P - Como a votação é direcionada?

R - "Eles fazem reuniões, assumem o compromisso de ter uma votação fechada, e há aqueles que são cooptados para mostrar seu voto um aos outros".

P - Esse grupo é majoritário?

R - "Esse grupo vem se fortalecendo a cada indicação. Com a escolha do próximo ministro, esse grupo se torna majoritário".

P - Por que isso ocorre?

R - "É uma espécie de favores trocados. Fico preocupada com isso".

P - No STJ há decisões que têm sinais de favorecimento?

R - "Todo tribunal tem. Não temos tribunais de santos. Temos tribunais vulneráveis a isso. Nós fiscalizamos uns aos outros, pois julgamos em colegiado, mas de forma tímida".

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Leia a matéria seguinte
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Perfis dos três escolhidos na última lista do STJ

O Pleno do STJ é formado atualmente por 29 ministros. Em primeiro escrutínio, no dia 11 de novembro, foram escolhidos os desembargadores Marcus Vinícius de Lacerda Costa e Raul Araújo Filho, cada um com 17 votos.

Em segundo escrutínio, foi escolhido o desembargador José Antonino Baía Costa, com 16 votos (no primeiro escrutínio obteve 14 votos).

* Marcus Vinicius de Lacerda Costa é de Paranaguá (PR) e formado pela Faculdade de Direito de Curitiba. Assumiu o cargo de juiz no extinto Tribunal de Alçada em 1999, pela vaga destinada ao quinto constitucional reservado à OAB.

Em 2005, com a incorporação daquela corte pelo Tribunal de Justiça, foi elevado ao cargo de desembargador do TJ do Paraná. Foi coordenador-geral na elaboração da Coletânea de Legislação Ambiental do município de Curitiba, em 1998.

* Raul Araújo Filho tem 50 anos, é natural de Fortaleza (CE) e construiu sua carreira no Estado. Graduado pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará e em Economia pela Universidade de Fortaleza, é desembargador do TJ cearense e professor do curso de Direito da Unifor.

Antes de ingressar TJ cearense, atuou como advogado e procurador-geral do Estado do Ceará. É especialista em Ordem Jurídica Constitucional pelo Curso de Mestrado em Direito Público da Faculdade de Direito da UFC, tendo concluído o curso em dezembro de 1985.

* José Antonino Baía Borges, mineiro da capital, é integrante do TJ-MG mineiro desde 28/10/1998 e ocupa a vice-presidência e a corregedoria do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais, desde julho de 2008. É bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais e bacharel em Letras pela Faculdade de Ciências e Letras de Belo Horizonte.

Antes de ingressar no TJ, o magistrado atuou como juiz em diversas comarcas do Estado e no Tribunal de Alçada do Estado de Minas Gerais. É professor da Faculdade de Direito de Sete Lagoas, desde 1980. (Fonte: Assessoria de Imprensa do STJ e Espaço Vital).

Câmara de Vereadores de Bento Gonçalves aprova lei que obriga a reciclagem de óleo de cozinha

Câmara de Vereadores de Bento Gonçalves aprova lei que obriga a reciclagem de óleo de cozinha


Mario Gabardo, vereador em Bento Gonçalves

No município de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, a Câmara de Vereadores aprovou nessa segunda-feira (23/11) o projeto que torna obrigatória a implantação do “programa de coleta do óleo nas empresas que trabalham com refeições e que manuseiam óleos vegetais de cozinha na cidade”. Pelo projeto, o resíduo deve ser destinado para produção de sabão, biodiesel e outros derivados. A Secretaria Municipal do Meio Ambiente, vai indicar os pontos de coleta em parceria com as escolas de rede pública, empresas e entidades. Para o recolhimento, manuseio, tratamento, armazenamento e reaproveitamento dos resíduos, o município de Bento Gonçalves poderá firmar parcerias com escolas e cooperativas de recicladores. O projeto de lei é de autoria do vereador Mário Gabardo (PMDB).

Reajuste da aposentadoria: centrais e entidades unificam posição

Reajuste da aposentadoria: centrais e entidades unificam posição

Em reunião na sede nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB ), em São Paulo, as centrais sindicais e as entidades de defesa dos aposentados fecharam, na manhã desta segunda-feira (23), um acordo unitário sobre o índice de reajuste das aposentadorias para os próximos anos. O debate levou em conta os projetos de interesse dos trabalhadores e aposentados que estão em tramitação no Congresso Nacional.

A proposta das entidades consiste em defender a imediata aprovação da Política Permanente de Recuperação do Salário Mínimo, até 2023, com base no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). O reajuste também deve levar em conta a variação do PIB de dois anos anteriores.

Além disso, o acordo defende uma Política Permanente de Recuperação dos Benefícios das Aposentadorias e Pensões, com valores superiores ao salário mínimo. A base para esse cálculo é a variação do INPC do ano anterior, acrescido de 80% do PIB de dois anos anteriores.

Centrais e entidades também reafirmaram estar contar o fator previdenciário, a exigência de idade mínima para aposentadorias e a adoção da chamada média curta para cálculo das aposentadorias. O acordo foi formalizado numa nota, divulgada após a reunião desta segunda-feira.

Além da CTB, assinaram o acordo CUT, Força Sindical, UGT (União Geral dos Trabalhadores), NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores), CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil), Cobap (Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas) e Sindicato Nacional dos Aposentados.

Confira abaixo a íntegra da nota.

As centrais sindicais CUT, Força Sindical, UGT, NCST, CTB e CGTB, a COBAP e os sindicatos nacionais de aposentados, reunidos nesta data em São Paulo, avaliaram projetos de interesse dos trabalhadores e aposentados em tramitação no Congresso Nacional, deliberaram consensualmente o seguinte:

1. Defender a imediata aprovação da Política Permanente de Recuperação do Salário Mínimo, até 2023, com base no INPC do ano anterior, acrescido da variação do PIB de dois anos anteriores, conforme projeto de lei do Executivo;

2. Defender o estabelecimento de uma Política Permanente de Recuperação dos Benefícios das Aposentadorias e Pensões com valores superiores ao salário mínimo, com base na variação do INPC do ano anterior, acrescido de 80% do PIB de dois anos anteriores; e

3. Ratificar a posição unitária das Centrais e das representações dos aposentados, favoráveis ao fim do fator previdenciário, contra a exigência de idade mínima para aposentadorias e contra a adoção da chamada média curta para cálculo das aposentadorias.

São Paulo, 23 de novembro de 2009

CTB - Wagner Gomes

CUT - Artur Henrique

Força Sindical - Paulo Pereira da Silva

UGT - Ricardo Patah

NCST - Calixto Ramos

CGTB - Antônio Neto

Cobap - Warley Martins

Sindicato Nacional dos Aposentados (FS) - João Batista Inocentini

CNT/Sensus: Serra cai para 31,8%; Dilma tem 21,7% e Ciro, 17,5%

CNT/Sensus: Serra cai para 31,8%; Dilma tem 21,7% e Ciro, 17,5%

Caiu, mais do que nunca, a vantagem do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), sobre a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, nas pesquisas de intenção de voto para presidente da República de 2010. De acordo com pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta segunda-feira (23), José Serra aparece com 31,8% das intenções de voto na pesquisa estimulada, contra 21,7% da ministra Dilma. Em terceiro lugar aparece Ciro Gomes (PSB), com 17,5%, seguido de Marina Silva, com 5,9%.

Segundo o diretor do Instituto Sensus, Ricardo Guedes, nas pesquisas de primeiro turno realizadas no ano passado o índice favorável a José Serra oscilava de 45 a 49%. "Foram 15 pontos de queda ao longo de um ano". Em um cenário sem Ciro, o tucano segue na liderança, com 40,5% das intenções de voto, contra 23,5% de Dilma Rousseff. Em setembro deste ano, a pesquisa apontava 40,1% e 19,9%, respectivamente.

Considerando-se Aécio Neves como o candidato do PSDB, a ministra Dilma leva vantagem, com 27,9% das intenções de voto, contra 20,7% do tucano e 10,4% de Marina Silva. Na pesquisa anterior, os percentuais foram de 25,6% para Dilma, 19,5% para Aécio e 11,2% para Marina Silva.

A pesquisa também fez levantamentos para o segundo turno. A disputa entre Serra e Dilma dá vantagem ao primeiro, com 46,8% das intenções de voto, contra 28,2% da ministra. Em setembro, os percentuais eram de 49,9% e 25%, respectivamente. Com Aécio na disputa, Dilma vence com 36,6% contra 27,9% do governador de Minas Gerais. O levantamento anterior mostrava Dilma com 35,8% contra 26% de Aécio.


Na pesquisa espontânea, em que não há indicação de candidatos, Serra aparece com 8,7% contra 5,8% de Dilma. Em primeiro lugar ainda aparece, absoluto, o presidente Lula, com 18,1% das intenções de voto, apesar de não disputar as eleições do ano que vem.

Em terceiro lugar na pesquisa espontânea está o tucano Aécio Neves, que disputa a indicação do partido com Serra. Ele soma 4,2% das intenções de voto, á frente de Ciro Gomes, com 2,6%, Heloísa Helena, com 1,4% e Marina Silva, com 0,7%.

Rejeição a FHC

Para o presidente da CNT (Confederação Nacional do Transporte), a queda resulta, em parte, da rejeição ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que apoia José Serra. "O Serra cai muito fortemente em função do apoio do Fernando Henrique. Está clara a rejeição fortíssima do ex-presidente".

A pesquisa divulgada nesta segunda avaliou a capacidade de transferência de votos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de Fernando Henrique nas eleições do ano que vem. O índice dos que não votariam em um candidato apoiado pelo atual presidente da República baixou de 20,2% em setembro para 16% em novembro. Os que afirmaram que só conhecendo o candidato poderiam fazer uma avaliação passaram de 24,6% para 27,4%.

Os percentuais dos que só votariam em um candidato apoiado por Lula mantiveram-se estáveis, passando de 20,8% para 20,1%, enquanto os que responderam que poderiam votar em um candidato com o apoio do atual presidente passaram de 31,4% para 31,6%.

A pesquisa também considerou, pela primeira vez, um cenário de transferência de votos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, apontando que 49,3% não votariam em um candidato apoiado pelo tucano. Outros 14,2% disseram que poderiam votar em um candidato apoiado por FHC e 27% responderam que só conhecendo o candidato poderiam opinar. Apenas 3% afirmaram que o candidato apoiado pelo ex-presidente seria o único em que votariam.

Na avaliação do presidente da CNT, Aécio e Dilma devem crescer nas intenções de voto. "Dilma tem mais votos masculinos do que femininos, assim como o Aécio. E o voto masculino, na reta de chegada, acaba puxando o voto feminino. Se o Aécio continuar no páreo, vai crescer", disse Clésio Andrade, destacando ainda o caráter "agregador" de Aécio como outra vantagem em relação a Serra.

Da Redação, com informações da Folha Online

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Nosso Deputado Federal Beto Albuquerque(PSB), está com ânimo de Governador, sem dúvida é o inicio para caminhada, veja o que diz Rosane de Oliveira:

Oi Companheiros,
Nosso Deputado Federal Beto Albuquerque(PSB), está com animo de Governador, sem dúvida é o inicio para caminhada, veja o que diz Rosane de Oliveira:

... "A ampla aliança de 10 partidos para a construção de uma terceira via começou a minguar quando o PP ampliou sua participação no governo e se atou à governadora Yeda Crusius. Havia também o ensaio de uma frente ampla, com a presença de PP, PDT, PTB e PPS, entre outros integrantes da base de apoio de Fogaça. Essa frente já ruiu, mas o deputado Beto Albuquerque (PSB) não desiste de ser candidato e é mais um a tentar seduzir aliados que estavam na conta do PMDB...". o grifo é nosso.
Vamos a luta meus irmão. Só depende de nós.
Um abraço e uma inovadora manhã de segunda-feira

Vanderlãn Vasconsèllos
Coordenadoria Regional do PSB
51.32102591 - 99985504
vanderlan.vasconselos@al.rs.gov.br
www.vcvesteio.blogspot.com
www.youtube.com/user/vcvesteio
www.al.rs.gov.br

Mais empregos? Que se dê então mais condições as...

...micro e pequenas empresas

Não seria muito difícil gerar mais empregos neste país, basta dar mais condições para as micro e pequenas empresas. Estas empresas empregam no máximo até 4 funcionários, mesmo assim, são responsáveis por 86% das empresas registradas no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Nas micro e pequenas empresas, o proprietário dedica boa parte do seu tempo a burocracia instalada neste país, muitas vezes mais do que ao negócio propriamente dito, mesmo dentro do Simples e quando este tem acesso ao crédito, os juros praticados são abusivos.
Na crise, estas firmas não receberam nenhuma ajuda, mesmo sendo responsável pelo maior contingente de trabalhadores deste país. Prefere-se ajudar os bancos e as corporações, para dar segurança ao mercado financeiro e garantir empregos.
Na primeira oportunidade, as grandes corporações farão o de sempre: demitir, afinal, necessitam de "escala".
Cabe a pergunta: garantia de empregos ou segurança do capital?
A resposta parece ser a falta de democratização das oportunidades neste país.

domingo, 22 de novembro de 2009

Congresso Municipal do PSB – 28.11.09 à partir das 09 horas.

Congresso Municipal do PSB – 28.11.09 à partir das 09 horas.
Convocação

O Partido Socialista Brasileiro de Bento Gonçalves convida o(a) prezado(a) amigo(a) para participar do Congresso Municipal a ser realizada no dia 28/11/2009 às 9:00 horas, na Rua Guilherme Fasolo, 107, Bairro Goretti, próximo à Rodoviária nas dependências do Restaurante Portuguesa. Também pedimos que convide seus conhecidos e amigos para participar da atividade partidária.

A pauta será a seguinte:

- Eleição, por voto direto e secreto, do Diretório Municipal, que será constituído de 18 membros titulares e 06 membros suplentes;
- Eleição, por voto direto e secreto, dos Delegados ao Congresso Estadual e Comissões Partidárias;
- Eleição, por voto direto e secreto, da Comissão Executiva Municipal, pelo Diretório Municipal eleito;
- Discussão das Pautas Políticas, de Organização e Eleição 2010;
- Assuntos Gerais;

Contamos com sua presença!

Bento Gonçalves, 06 de Novembro de 2009.

Luiz Fabris
Presidente

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Beto critica ''ecletismo'' do PDT

Ano 115 Nº 51 - Porto Alegre, Sexta-feira, 20 de Novembro de 2009
Jornal > Política
Beto critica ''ecletismo'' do PDT
O deputado federal Beto Albuquerque (PSB) criticou as recentes iniciativas do PDT, que está discutindo alianças para a sucessão do Palácio Piratini com PT e PMDB, além de cogitar a candidatura própria no pleito do próximo ano. "São movimentos que não correspondem ao desejo de formar uma terceira via competitiva para disputar o governo estadual", atacou.

Beto foi adiante ao afirmar que "a terceira via não pressupõe conversas com determinados partidos hegemônicos", numa referência aos afagos que os pedetistas trocaram recentemente com PMDB, Dem e PT. O socialista revelou que não exige a cabeça da chapa alternativa e retomou as cobranças. "Os partidos não podem querer quatro coisas ao mesmo tempo", alfinetou.



POLÍTICA > correio@correiodopovo.com.br

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

O capitalismo depois da crise - Perspectivas e temores sobre o futuro do sistema

Partido Socialista Brasileiro - PSB

16/11/2009 - Artigo de Roberto Amaral pronunciado no SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE A CRISE MUNDIAL (Hotel Braston, São Paulo, 20 e 21 de junho de 2009)

Queridas amigas, queridos amigos, companheiras e companheiros militantes, faço inicialmente, de coração, um agradecimento necessário ao Partido dos Trabalhadores, ao Partido Comunista do Brasil, à Fundação Perseu Abramo e à Fundação Maurício Grabois por haverem convidado o meu partido, o Partido Socialista Brasileiro, para participar deste Seminário estar e assim desfrutar da oportunidade de falar a este auditório. No curso dos debates até aqui travados, exorcizamos o capitalismo — ele foi revolvido como um cadáver exposto na pedra de mármore de um Instituto Médico Legal. Reviramos todas as suas vísceras, caminhamos pela sua biografia, fomos a seus antepassados. Alguns de nós ousaram e outros ousarão ainda falar de suas descendências. Concluída a diagnose, porém, coloca-se uma questão crucial para nós: o velho desafio que é 'O que fazer?'. Que o capitalismo era tudo o que foi dito neste encontro, desculpem, nós já sabíamos. O que se coloca para nós — partidos de esquerda, partidos socialistas, partidos comunistas — é outra demanda: no mesmo momento em que se instala crise do capitalismo, registra-se (sugerindo uma contradição) a inflexão do movimento social e da força revolucionária de nossos partidos. A social-democracia caminha para a direita, enquanto tradicionais partidos socialistas transitam para o campo correspondente às sociais-democracias atrasadas. Ou padecemos, a esquerda, pela ausência de referência política e doutrinária, ou mesmo programática a oferecer como contrapartida, ou carecemos de uma alternativa concreta. De uma forma ou de outra, coloca-se o desafio reclamando enquanto arde a crise: ‘O que fazer? O capitalismo não funciona. Está aí, batizada de 'crise', sua disfunção. Mas nada estaria resolvido se ele 'funcionasse', pois, permaneceria padecendo mal incurável: o capitalismo é incurável, porque é fundamentalmente aético. Ele não tem cura porque é imoral. Podem os bancos centrais fazer o que quiserem, mas o capitalismo continuará inaceitável — porque ele se baseia na exploração do homem pelo homem. Há uma alternativa — a construção socialista —, mas esta promessa não está no nosso horizonte. Temos de trabalhar como quem se apega a uma utopia, perseguir a construção do socialismo sabendo que o capitalismo não cairá de podre, nem que haverá a transição do capitalismo para o socialismo simplesmente via crise após crise. Independentemente da crise do capitalismo, o socialismo só vingará como resultado da ação revolucionária. É esta a questão que se recoloca para nossos Partidos — particularmente para aqueles, como os partidos brasileiros de esquerda, os quais, hoje, têm hoje funções e responsabilidades de Estado. Não podemos confundir o Estado com o Partido, nem vice-e-versa, mas não podemos renunciar aos nossos princípios socialistas e revolucionários, revolucionários porque socialistas. Estou convencido de que, finda esta crise — como ao final das crises anteriores —, o capitalismo emergirá fortalecido com correções de curso, ou, como dizem os economistas, vacinado, através de regulações, contra novas e futuras alucinações de mercado, isto é, preparando-se para produzir novas crises e conjurá-las.. Às vezes, tendo a dizer que não há crise do capitalismo. Se ela é constante e hodierna, se é uma característica funcional, não é crise. Talvez não seja inevitável que o capitalismo saia fortalecido, mas será inevitável o seu fortalecimento se permanecermos pura e simplesmente, analisando suas ‘crises’ e procurando as soluções tradicionais para ‘salvar’ o capitalismo, em nome do bom propósito de salvar nossos países.. E é isso, tão-só isso o que o mundo tem feito, e nele nossas administrações, as administrações socialistas dos países capitalistas, e nos países capitalistas os partidos socialistas for a do poder.. Desconheço qualquer experiência contemporânea que signifique o enfrentamento da crise s aprofundando a contradições do capitalismo. Estamos nós, inclusive, muito satisfeitos quando desmoralizamos o neoliberalismo ( e implicitamente estamos dizendo que a crise não ‘;e do capitalismo mas de uma exacerbação sua, o neoliberalismo) e dizemos que o capitalismo, para se salvar, teve de lançar mão do intervencionismo estatal, e com isso dizemos que esse intervencionismo é vitória nossa. Mas intervencionismo estatal não se confunde com o Socialismo!. A presença do Estado na economia é uma característica do capitalismo mundial. Do ponto de vista político o cenário de hoje está a nos convencer de que, ao fim da crise, emergirá a mesma hegemonia, a mesma hegemonia econômica e política das grandes potências capitalistas, Estados unidos à frente, simplesmente porque a crise capitalista, isolada, não implicou crise de hegemonia.. Não há outra hegemonia se contrapondo ou se oferecendo como alternativa à hegemonia norte-americana. Os Estados Unidos sairão da crise ainda como maior potência militar, técnico-científica e econômica. O que há, do ponto de vista da hegemonia, é uma tentativa de associação paralela. O que querem os outros países? O que querem os emergentes? O que desejam os BRICs? Serem ouvidos, serem considerados, mas jamais substituírem a força hegemônica. Quero dizer que temos de nos preparar para conviver ainda por muitos anos com o enfrentamento do imperialismo. Do meu ponto de vista, não haverá mudança do modo de produção em escala mundial, nem tampouco podemos esperar uma superação hegeliana do sistema interestatal capitalista. Não estão dadas as condições objetivas, nem as subjetivas. As condições subjetivas nós podemos construir, pela perspectiva de uma alternativa socialista a médio prazo. O que pode ocorrer, o que, talvez, pode ser uma tendência histórica, é que a agudização da crise leve — como levou no passado — a alternativas totalitárias, xenófobas, aos nacionalismos, aos protecionismos, à discriminação étnica, dentro do capitalismo. Por inexistência de atores e impossibilidade da guerra mundial, as guerras localizadas podem substituir a necessidade de produção do capitalismo. Este quadro se oferece em momento de crise do modo de produção industrial em todo o mundo. Quando falo em crise de produção industrial, estou falando em tendência mundial ao desemprego e ao enfraquecimento do proletariado, obrigado a transitar das reivindicações políticas para as reivindicações econômicas ou assistencialistas. Conservar o emprego, quase a qualquer custo, passa a ser a palavra de ordem. Falando com a responsabilidade de presidente da República, o maior líder sindical que este país já teve, hoje nosso maior líder popular, há pouco, disse o Presidente Luis Inácio Lula da Silva que, em tempos de crise, o que cabe ao sindicalismo é defender seus postos de trabalho. Ele não falou nada mais que a verdade. Isso significa um retorno da luta sindical para as postulações econômicas, afastando-se cada vez mais da lide política. É outro desafio que a realidade concreta coloca ao nosso enfrentamento e aos nossos deveres como militantes revolucionários. Temos, no Brasil, uma conquista importante a preservar, entre muitas outras: nossa integridade territorial, que ressalta quando olhamos — o que raramente os brasileiros fazem — na direção dos Andes, na direção do Oeste. Aqui, em contraposição à divisão de Estados da América hispânica, construímos uma América portuguesa com uma área de 8,5 milhões km² — o que nos condena a sermos um grande país. O Brasil não tem o direito de fracassar, de não conhecer o desenvolvimento, de não construir aqui uma sociedade sadia e igualitária, sob o reino da liberdade. Mas o Brasil tem também uma característica que contrasta com a tradição hispânica, que é nosso horror à ruptura, à revolução. Getúlio Vargas entrou na Revolução de 30 quase coagido, levado pelos seus companheiros de aventura comedida. Ele não queria a Revolução— seu projeto era simplesmente e ser reconhecido como presidente-eleito, no lugar de Júlio Prestes o ungido nas eleições defraudadas, e assim, simplesmente assumir a Presidência da República. Mais de cem anos antes, nossa Independência ( a ruptura colonial de Portugal) não resultou de luta social nem de revolução civil, nem de guerra de independência. Consumou-se como fruto de negociação da classe dominante, uma associação de portugueses e latifundiários brasileiros, negociando o financiamento da dívida portuguesa com a Inglaterra. O marechal Deodoro da Fonseca, o militar que proclamou nossa República, saiu de casa para depor o gabinete conservador que lhe era hostil. Assumiu a Presidência e ficou o tempo todo sem saber por que não o tratavam de “Vossa majestade”, como chamavam a seu padrinho, D. Pedro II, o monarca deposto. Enquanto vários países tiveram de enfrentar a guerra civil — os Estados Unidos se dilaceraram na Guerra da Secessão —, construímos a Abolição da Escravatura em doses homeopáticas. No dia 13 de maio de 1888, o que se consagrou, fundamentalmente, foi o pleito dos conservadores que tudo podiam ceder contanto que não se fizesse, com a abolição, a reforma agrária, pleiteada por Joaquim Nabuco e José do Patrocínio. Esta marca da alma brasileira, a negociação, o compromisso, os descompromissos ideológicos, se se reivindica o mérito de haver contribuído para a querida unidade territorial do país, pode ser acusada de constituir-se em empecilho a qualquer avanço ou progresso social que exija ruptura. Daí a placidez de nossa história comungando com o longo processo exigido pelas transformações sociais. Evidentemente, quaisquer que sejam as características de nossos países, de nossos povos e de cada um de nossos processos revolucionário, a luta política contra a crise (suponhamos que ela esteja sendo travada em algum lugar) implica acumulação de forças. Mas a acumulação de forças não é um processo em si, autônomo, que se justifica por si: acumular forças para quê? Não podemos guardá-las como se preservam informações em um banco de dados… No momento, a correlação de forças em nosso país é desfavorável à esquerda. Não nos iludamos com o quadro brasileiro. Estamos dependendo da liderança popular extraordinária, anormal e desconhecida em toda a História do país, que é a liderança pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Sua liderança pessoal é maior que a reunião das forças dos partidos de esquerda que integram a base de seu governo! Isto por si só, é um desafio que fala de sua potência e de nossa fragilidade. Harmonizar esses elementos é desafio importantíssimo, principalmente quando nos aproximamos de uma nova eleição presidencial. No caso brasileiro, eleição importantíssima, pois renovará todos os parlamentos estaduais, o parlamento federal Câmara e Senado federais) e todos os governos de estado. Não está distante de nós a possibilidade de um retrocesso, que seria a eleição de qualquer representante do núcleo de poder derrotado em 2002 e 2006. Mas, ao contrário do que está ocorrendo na Europa — onde nos ameaça o avanço das forças reacionárias, retrogradas -- assistimos na América do Sul a fenômeno absolutamente novo em nossa história: a emergência das massas. Estou falando em “emergência das massas” com todos os riscos, pois, em muitos casos, não se trata de massas organizadas, e emergência com a qual poucos de nossos partidos podem se considerar protagonistas. É fato inédito na história dos nossos países que um índio governe a Bolívia, que um crioulo governe a Venezuela. As novas lideranças desses países são originárias e não representantes da burguesia. Não são europeizadas. São índios, são camponeses, são crioulos. E ninguém pode mais chamar a isso de populismo, como sempre o fez a direita brasileira, reproduzindo a direita internacional. Os originários desses países é que estão fazendo sua política, sem intermediação. E isso incomoda, sobremodo, nossas classes dominantes. Em meio ao crescimento dos movimentos sociais e à emergência popular no Paraguai, no Equador, na Bolívia e na Venezuela, porém, registra-se a quase irrelevância da presença dos partidos de esquerda. Pode ser que desse espontaneísmo das massas e do voluntarismo de seus líderes resulte, ameaçando-o, a fragilidade ideológica do processo. E eis uma preocupação a mais. Precisamos entender — e pelo menos o Brasil de Lula entende — que o processo social, seu avanço, seu bom êxito, está diretamente vinculado ao sucesso das experiências progressistas da América do Sul, vale dizer, do sucesso político e administrativo dos governos que estão protagonizando. Eis por que nossa solidariedade internacional deve ter seu primeiro ensaio na América do Sul, fortalecendo, protegendo e aprofundando essas experiências. Já tivemos exemplos de que isso é possível, caso que é o da concertação de países em torno da manutenção do regime constitucional boliviano. Entre nós, no Brasil, assistimos, principalmente em 2006, à mais espetacular manifestação popular deste país.O presidente Lula, depois de enfrentar — e agora pode-se dizer isso — uma tentativa de golpe em 2005, enfrentou uma eleição verdadeiramente plebiscitária contra todas as forças conservadoras do país e toda, repito: toda, a imprensa brasileira. O resultado do processo eleitoral questiona o papel da imprensa como manipuladora da opinião pública e construtora do pensamento da classe média e dessa influir na formação da opinião das grandes massas. Essas, nada obstante o ataque ideológico unilateral, entenderam que Lula e sua política se identificavam com os interesses do povo, do homem comum e pobre. Sem o presidente na disputa, esse fenômeno brasileiro particularíssimo de emergência das massas se repetirá em 2010? Não sei e não posso apostar como serão as eleições de 2010, mas o último processo eleitoral destruiu aquele poder que a imprensa se supunha ter: o papel de conduzir, através da classe média, a chamada opinião pública nacional — que não é opinião pública, mas opinião publicada. O presidente Lula foi eleito e consagrado em processo eleitoral democrático e universal. Antes desse fenômeno chamado Lula, e mesmo nas suas primeiras campanhas, as esquerdas não tinham acesso às grandes massas, às massas desorganizadas, aos desabrigados, aos sem teto e sem terra, aos ‘descamisados’.. Tratava-se de privilégio do populismo, do assistencialismo, da influência do poder econômico nas eleições. Em São Paulo, nossa principal província, reinava populismo o mais reacionário, como o ademarismo, o janismo, e, mais recentemente,. Mas em 2006 o povo brasileiro fez uma opção política, dando às costas ao apelo populista, ao papel da classe-média, ao papel da imprensa, resistiu mesmo à pregação do moralismo anacronicamente udenista, que vitorioso e derrotado com os militares, renascia na cruzada na imprensa. . Com toda a crise do moralismo e ação dos meios de comunicação de massa, das forças conservadoras, das federações da indústria e do comércio, o povo identificou um ponto de apoio, nosso lado, e um adversários: nossos adversários. Caberá agora saber ( e quem saberá?) se teremos competência para conservar essa aliança, em cuja construção as massas foram mais sujeito-ativo do que nossos partidos. Mas seremos nós os responsáveis pela manutenção desse pacto. Este desafio já está colocado para a esquerda brasileira. Para alcançar tal objetivo será necessária a construção de um projeto de desenvolvimento nacional. Falta à esquerda brasileira construir um projeto de nação. Que nação queremos? Como construir essa nação? Quais são os passos necessários para essa construção? Temos um objetivo estratégico que nos une — e que é a construção do socialismo. De um socialismo que nós ainda não definimos. Sabemos apenas que ele não pode ser a reprodução do socialismo que nos foi dado conhecer e que não será construído através de nenhum assalto a nenhum símbolo de poder, seja uma reinventada Bastilha, seja um renovado ‘Palácio de inverno’. Dependerá, essa construção, da mobilização das grandes massas, de seu papel de sujeito, de sua consciência coletiva, do papel de suas lideranças, é verdade, sem espaço para os ‘guias geniais’. Muito obrigado! * Roberto Amaral é cientista político, professor universitário, vice-presidente nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB) e ex-ministro de Ciência e Tecnologia (2003-2004) no governo do presidente Lula.
Roberto Amaral

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

O poder pelo poder

Há muito o setor de energia brasileiro é cobiçado pelos caciques políticos. No governo FHC esteve sob controle do ex-PFL (leia-se, na época, Senador Antonio Carlos Magalhães), o atual DEM e no governo de Lula vem sendo controlado pelo PMDB, a partir do Ministro de Minas e Energia Edison Lobão, ligado ao Senador Sarney, que hoje controla 4 das 7 estatais da energia.

O loteamento de cargos, que extrapolam as exigências técnicas, pode ser uma das causas do apagão, afinal, como controlar esta disputa do poder pelo poder e não em prol do servir a nação. Não é a toa que o governo investiu apenas 38% do previsto na geração e transmissão de energia.

Depois o apagão é culpa de raio, só se for o raio que o parta.

PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO DE BENTO GONÇALVES-RS


O Partido Socialista Brasileiro (PSB) é um partido político de esquerda, que segue a ideologia socialista democrática. Foi criado em 1947 a partir da Esquerda Democrática, até ser extinto por força do Ato Institucional nº 2, de 1965. Em 1985, com a redemocratização no Brasil, foi recriado. Entre 1947 e 1964, editou o jornal Folha Socialista.O PSB utiliza como símbolo uma pomba carregando uma folha, e suas cores são o vermelho e o amarelo. Obteve registro definitivo junto ao TSE em 1º de julho de 1988, com o código eleitoral.Antes de 1947, houveram diversas agremiações com o nome de "Partido Socialista Brasileiro" (ou "do Brasil") na história do movimento operário e socialista. Na primeira década de século XX, foram criados alguns partidos socialistas de caráter regional e em 1932, registrou-se a fundação de um efêmero Partido Socialista no Rio de Janeiro, de formação tenentista e plataforma pró-Getúlio. Em abril de 1947, por ocasião da 2a Convenção Nacional da Esquerda Democrática, no Rio de Janeiro, seus integrantes decidiram constituir-se como Partido Socialista Brasileiro, sob a liderança de João Mangabeira, Hermes Lima e Domingo Velasco. O PSB foi registrado em 6 de agosto de 1947, contando em sua bancada com os dois deputados federais eleitos pela ED. O partido conta hoje com 3 Senadores, 3 Governadores e 30 Deputados Federais. O nosso estado conta com dois Deputados Estaduais, Miki Breier e Heitor Schuc. Um Deputado Federal, Beto Albuquerque. Inúmeros prefeitos, vices e Vereadores. Em Bento Gonçalves foi re-criado em 2002. Em 2004 participou pela primeira vez na história da cidade com candidatura própria para prefeito e vereadores. Teve como candidato a Prefeito Luiz Fabris e como vice Emerton Silvestro. Teve também nominata completa para vereadores. Em 2007 teve candidatura local a Deputado Federal, através do candidato Luiz Fabris. Em 2008 participou da disputa Municipal indicando candidatos a Vereador. Hoje conta com diretório formado na cidade e participará das próximas eleições em 2010 indicando um nome para disputa Estadual e/ou Federal. O partido está apresentando como pré-candidato a Governador Beto Albuquerque e a presidente o Deputado Ciro Gomes.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Erro na conta de luz chega a mais de 7 bi desde 2002

O TCU - Tribunal de Contas da União apurou que o erro no cálculo da conta de luz em prejuízo dos consumidores, entre 2002 e 2008, é superior a R$ 7 bilhões e, apenas no 1º semestre de 2009, já está em R$ 631 milhões.
A FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo já está reclamando a devolução dos valores cobrados a maior, no entanto, nem todo mundo conta com uma entidade para reclamar seus direitos e, a pior notícia, é que a ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica diz que a devolução do dinheiro terá de ser ação "voluntária" das distribuidoras e agência admite distorção na tarifa de conta de energia, mas diz que não pode exigir que distribuidoras devolvam os valores cobrados a mais.
O caminho será cobrar na justiça, isto significa que as distribuidoras vão embolsar uma bela grana, pois muita gente não recorrerá na justiça, além de ser mais um motivo para atolar o nosso judiciário de processos e torná-lo ainda mais lento.
Isto é uma vergonha.

Econ. Werner Schumacher

Congresso Municipal do PSB – 28.11.09 à partir das 09 horas.

Convocação

O Partido Socialista Brasileiro de Bento Gonçalves convida o(a) prezado(a) amigo(a) para participar do Congresso Municipal a ser realizada no dia 28/11/2009 às 9:00 horas, na Rua Guilherme Fasolo, 107, Bairro Goretti, próximo à Rodoviária nas dependências do Restaurante Portuguesa. Também pedimos que convide seus conhecidos e amigos para participar da atividade partidária.

A pauta será a seguinte:

- Eleição, por voto direto e secreto, do Diretório Municipal, que será constituído de 18 membros titulares e 06 membros suplentes;
- Eleição, por voto direto e secreto, dos Delegados ao Congresso Estadual e Comissões Partidárias;
- Eleição, por voto direto e secreto, da Comissão Executiva Municipal, pelo Diretório Municipal eleito;
- Discussão das Pautas Políticas, de Organização e Eleição 2010;
- Assuntos Gerais;

Contamos com sua presença!

Bento Gonçalves, 06 de Novembro de 2009.

Luiz Fabris
Presidente

Beto Albuquerque em Bento Gonçalves

O Deputado Federal Beto Albuquerque esteve em Bento Gonçalves para participar de encontro sobre a segurança nas estradas do Mercosul. Apresentou importante palestra que pôs em evidência a relação entre o álcool e o número de acidentes no Brasil, com mais de 35 mil mortes por ano, é o 5º maior país do mundo com vítimas fatais, perde apenas para a China (que até há poucos anos quase todos se locomoviam de bicicleta), a Índia, os Estados Unidos e a Rússia, fazendo notar que os países do BRIC estão entre estes cinco. Ressaltou que a França conseguiu reduzir de 500 para 23 mortes por dia vítimas de acidente e a meta é chegar a 8. Este tipo de atitude é melhor do que contar os mortos, ou seja, buscar evitar mortes. Também, comentou que os gastos do governo brasileiro com as vítimas de acidente são enormes e, ironizou a questão das pessoas se negarem a assoprar o bafômetro, para não produzirem prova contra si, pois neste caso as pessoas poderiam se negar a entregar documentos também, o que ninguém faz.