quarta-feira, 24 de março de 2010

BETO ALBUQUERQUE ENVIA MENSAGEM AO PSB DE BENTO.

BETO ALBUQUERQUE ENVIA MENSAGEM AO PSB DE BENTO.
Foi no Seminário Internacional que Beto Albuquerque, enviou mensagem ao PSB de Bento Gonçalves-RS. Ele lembrou que as vitórias do partido são fruto do empenho da militância. Veja o Vídio no Limk TV40VINHEDOS.
http://www.youtube.com/user/TV40VINHEDOS#p/a



http://www.youtube.com/user/TV40VINHEDOS

quinta-feira, 18 de março de 2010

Bento: PSB poderá apostar em Werner Schumacher

Bento: PSB poderá apostar em Werner Schumacher - 18/03/2010 - 10:57:11
O Partido Socialista Brasileiro (PSB) de Bento Gonçalves poderá lançar um representante do Vale dos Vinhedos para o próximo pleito. O aposentado Werner Schumacher, que durante 2009 envolveu-se diretamente como um lutador pelo não loteamento do Vale, pode ser um nome.

- A candidatura surgiu de uma forma surpresa, já que é a primeira vez que me filiei em um partido - disse em entrevista.

A oficialização de seu nome ou não, como candidato, ainda não está definido se em nível estadual ou federal, será feita somente na convenção do partido.
para ouvir clique
Felipe Machado - Agência RSCOM
Postado por : Felipe

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http://www.leouve.com.br/noticia/47941/Bento-PSB-podera-apostar-em-Werner-Schumacher.html

quarta-feira, 17 de março de 2010

Representante do PSB de Bento Gonçalves participa de Congresso Internacional na cidade do Rio de Janeiro.









Representante do PSB de Bento Gonçalves participa de Congresso Internacional na cidade do Rio de Janeiro.

O PSB de Bento Gonçalves participou no último final de semana do Congresso Internacional do PSB tendo como tema “Governos Socialistas em Paises Capitalistas”. O seminário ocorreu no Othon Califórnia Palace no Bairro de Copacabana e contou com a presença de mais de mil militantes do Partido e delegações da China, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Venezuela, Cuba e Brasil, através do Vice-Presidente nacional do PT Humberto Costa.  Da serra Gaúcha participaram como delegados Luiz Fabris de Bento Gonçalves e Edicarlos Pereira de Caxias do Sul. O encontro reuniu quase todas as lideranças nacionais do partido como o Governador de Pernambuco Eduardo Campos, Governadora do Rio Grande do Norte Vilma Farias, Prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda, Deputado por São Paulo Marcio França e o Pré-candidato a Governador do Rio Grande do Sul, Beto Albuquerque. Esteve presente também o presidenciável do Brasil Ciro Gomes o qual afirmou, para os representantes da Serra Gaúcha, sua disposição de concorrer a Presidente da República no próximo pleito.  Na foto Fabris conversa com Ciro Gomes e com o Governador de Pernambuco Eduardo Campos, líderes nacionais do PSB.



sexta-feira, 12 de março de 2010

Aumento dos preços de pães e biscoitos

O companheiro Heitor Schuch, Deputado Estadual pelo PSB, alerta que a indústria moageira anuncia um aumento em até 12% na farinha de trigo, com base na represália que o governo brasileiro está fazendo ao governo americano através do aumento do imposto de importação do trigo de 10 para 30%.

Esclarece o Schuch que o Brasil importou apenas 3 (três) % do seu consumo de trigo dos Estados Unidos, não sendo, portanto, razão para um aumento em até 12%. Também que 5 (cinco) corporações detêm mais de 50% do mercado brasileiro e que as mesmas estão sendo investigadas pelo CADE por formação de CARTEL desde 2000.

Se em 10 (dez) anos não encontraram nada, tudo indica terminará em pizza, a farinha para a massa pelo menos já deve estar garantida.

Lembra Schuch que o país já foi auto-suficiente em trigo, no entanto, políticas agrícolas ruins desincentivaram à produção do cereal.

Fique de olho, não aceite o aumento do preço de pães e biscoitos.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Diretoria da UACB de Bento Gonçalves, que tem a participação do PSB, tomou posse no dia 06, Sábado, em Jantar Festivo



Diretoria da UACB de Bento Gonçalves, que tem a participação do PSB, tomou posse no dia 06, Sábado, em Jantar Festivo. Ocorreu no último sábado dia 06-03-2010 a posse da nova diretoria da UACB – União das Associações Comunitárias e de Bairros de Bento Gonçalves-RS. A nova diretoria é composta por membros do PSB de Bento Gonçalves, entre outros partidos como PT e PPS. A posse foi prestigiada por militantes do PSB de Bento que levaram apoio a nova diretoria. Já no primeiro dia a nova diretoria informou aos presentes vários projetos e também inaugurou o novo site da entidade cujo o endereço é: http://uacb-bentogoncalves.webnode.com.br/ Entre os participantes estiveram presentes, Vilson Moura, Paulo Dalaze, Sérgio Morelis, Werner Shumacher, João Kelermann e Luiz Fabris. O partido terá participação nos departamentos de divulgação, formação, Conselho e departamento jurídico na nova gestão. Veja mais no blog http://psb40vinhedos.blogspot.com/

terça-feira, 2 de março de 2010

Revista Istoé - Ciro aposta em segundo turno contra Serra

Revista Istoé - Ciro aposta em segundo turno contra Serra Deputado do PSB ignora apelo do presidente para disputar o governo paulista e lança sua candidatura ao Palácio do Planalto Octávio Costa e Hugo Marques CONFIANÇA Ciro aposta em segundo turno contra Serra O deputado Ciro Gomes (PSB-CE) tem encontro marcado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para meados de março, mas o que deveria ser uma conversa decisiva poderá se tornar uma audiência meramente protocolar. Ciro garante já ter tomado a decisão sobre seu destino nas próximas eleições: “Sou candidato a presidente do Brasil”, disse ele em entrevista exclusiva à ISTOÉ. “O Brasil não está bem em termos absolutos e é importante explorar ao máximo as virtudes do sistema eleitoral de dois turnos para debater o futuro do País”, justifica o ex-ministro de Lula, que, apesar da crítica, se diz fiel ao presidente. "Dilma é uma administradora extraordinária, mas isso não é o bastante. Se fosse, a gente contratava um gerente para o Brasil" Mais contido do que de hábito, Ciro, mesmo assim, não deixou de atirar nos potenciais adversários. Tachou o governador de São Paulo, José Serra, de oportunista e carreirista. “Ele não tem compromisso com o Brasil e faz de conta que está do lado de Lula”, acusou, ressaltando que, em 2002, “Serra foi a Dilma do Fernando Henrique”. Para o ex-governador do Ceará, a candidata do presidente Lula não tem bagagem eleitoral, mas é uma administradora competente. O que, a seu ver, não é condição suficiente para governar o País. “Se experiência administrativa bastasse, a gente contratava um gerente.” Aos 52 anos de idade, Ciro Gomes acha que está mais maduro para o novo desafio. "O Serra é oportunista, carreirista e não tem compromisso com o País. Ele quer enganar o eleitor fingindo que é amigo do Lula" ISTOÉ - O sr. é candidato a presidente da República? CIRO GOMES - Sou candidato a presidente do Brasil. O que não é uma novidade para mim nem para ninguém. Já fui candidato duas vezes. Hoje considero que estou muito mais maduro, com a estrada percorrida. Completei 30 anos de experiência na vida pública. Perdi duas eleições para a Presidência e não disputei a terceira porque fui solidário com o presidente Lula na sequência daquela crise chamada de mensalão. Acredito que tenho uma contribuição a dar nesse debate. ISTOÉ - Então a conversa com Lula é para comunicar sua candidatura? CIRO GOMES - Ele sabe que sou candidato. Nossa conversa antecipa cenários. À medida que o tempo passa, as profecias vão se transformando em percepção da realidade. E todos os passos que aconteceram nos últimos tempos só revelaram que minha profecia é mais próxima do real do que a dele. As pesquisas mostram que, sem meu nome, Serra vence no primeiro turno. ISTOÉ - O sr. tem dito que sua candidatura é interessante para a candidata do PT exatamente porque força a realização do segundo turno. CIRO GOMES - Há uma questão aí, sobre o tipo de debate que teremos. Há uma natural vontade no presidente Lula de estabelecer uma eleição despolitizada. Uma eleição que choque a turma do Fernando Henrique contra a turma do Lula. Mas me preocupo gravemente com o prejuízo que seria uma eleição importante como essa – a primeira sem o Lula candidato – acontecer sem o debate do futuro, esquecendo-se que também serão renovados dois terços do Senado e 100% da Câmara. O Brasil não está bem em termos absolutos. ISTOÉ - Em que setores o País tem de avançar mais? CIRO GOMES - De tanto repetir truísmos, a gente acabou não se comovendo mais. Mas o Brasil é o país que tem a pior distribuição de renda entre todas as economias organizadas do mundo. Está perdendo proporção de manufaturados em sua pauta de exportação, o que é um sintoma claro de desequilíbrio nas contas externas do País a médio prazo. Temos um padrão similar ao do mundo desenvolvido, mas pagamos essa conta com exportação de matérias-primas de baixo valor agregado. Essa conta não fecha. Há também a questão da infraestrutura. ISTOÉ - O sr. fará, então, um discurso de oposição? CIRO GOMES - Não é um discurso de oposição. Sou aliado do governo Lula. Não tenho que fazer esforço para demonstrar isso. Agora, todo mundo é amigo do Lula. Eu era solidário ao Lula, porque considerava do interesse nacional, numa hora em que quase o derrubam. Ou que muitos dos seus atuais amigos atrapalhavam ou se esconderam. Mas uma coisa é ser aliado e outra coisa é ser puxa-saco, bajulador. Esse puxa-saquismo tem feito mal ao Lula. ISTOÉ - Está se referindo ao PMDB? CIRO GOMES - Não, estou fazendo uma crítica aos bajuladores e puxa-sacos. ISTOÉ - E se o presidente insistir que o sr. saia candidato ao governo de São Paulo? CIRO GOMES - Ele não fará isso. O Lula tem sido de uma delicadeza e de um respeito muito grandes comigo de longa data. Eu era um jovem prefeito de Fortaleza em 1989, votei no Mario Covas no primeiro turno e no Lula no segundo turno. Desde então, nós temos uma relação de muito respeito. Mas hoje me incomoda a despolitização geral em que estão querendo transformar o processo. Mesmo a oposição está refugiada num oportunismo que vai fazer muito mal ao Brasil. O Serra, que foi a Dilma do Fernando Henrique, simula agora que também é amigo do Lula. ISTOÉ - Serra diz aos seus aliados que não quer debater agora com Lula, prefere enfrentar Dilma mais à frente na campanha. CIRO GOMES - E todo mundo docemente aceita isso. Mas o nome disso é oportunismo. Falta de compromisso com o País, carreirismo. Serra quer enganar uma fração do eleitorado fazendo de conta que está do lado do Lula. ISTOÉ - O sr. acha que tem melhores condições do que Dilma de promover os avanços que considera necessários? CIRO GOMES - Na política, você é a sua circunstância. O que só eu posso fazer é pôr em debate as coisas dizendo o seguinte: eu tenho afinidade com o avanço que o Lula representa. E não é afinidade retórica. Olha onde eu estava e o que fiz nos últimos oito anos em relação ao projeto que o Lula representa. Na hora dura, difícil. E eu posso falar do futuro, das imperfeições e das contradições. Por exemplo, o Lula aguenta as contradições derivadas da coalizão com o PMDB. Sou a favor de alianças. Dito isso, quero dizer que uma aliança precisa se explicar para que se formaliza e em que base se formaliza. A aliança PT/PMDB se destina apenas a conservar o poder. E tornou-se um roçado de escândalos. ISTOÉ - Para o eleitorado pró-Lula, qual é a diferença entre a candidatura Ciro e a de Dilma? CIRO GOMES - A proposta, a experiência e a circunstância política. Dilma é uma candidata forte, mas ainda não teve estrada na seara eleitoral. Enquanto eu já disputei todas as eleições de 1982 para cá, ela vai enfrentar sua primeira eleição. ISTOÉ - Falta experiência administrativa à ministra? CIRO GOMES - Não, aí ela é um talento extraordinário. Mas isso não é o bastante. Se bastasse, a gente contratava um gerente. Tenho grande admiração pela Dilma, ela tem uma biografia extraordinária. Mas colocar os ovos todos numa cesta só não parece adequado. ISTOÉ - O sr. se sente mais preparado que a Dilma para derrotar o Serra? CIRO GOMES - Muito mais. Já aprendi, já errei, já convivi com ele sendo aliado, sendo adversário, já experimentei do fel de ser adversário dele, já caí como um patinho nas armadilhas dele. Isso tudo me deu traquejo, cicatrizes. ISTOÉ - O ex-ministro José Dirceu afirmou que, se o sr. persistir na campanha, o PT não apoiará a reeleição de seu irmão, Cid Gomes. CIRO GOMES - Sou amigo de José Dirceu, mas a situação dele recomenda recato. O José Dirceu está sub judice. ISTOÉ - Será possível tirar voto da candidata de um presidente com quase 90% de aprovação? CIRO GOMES - Não quero tirar voto de ninguém. Pretendo ter os meus votos e que eles sejam mais do que os dos outros, como se faz numa democracia. ISTOÉ - O sr. acha que tem chances de passar para o segundo turno? CIRO GOMES - Uma chance enorme. A maior chance que já tive. Acho que o Serra não será candidato. O risco para ele está ficando visível. É um cara que não sabe fazer política fora de cargo. É um carreirista. Aí o candidato será o Aécio. E então será um barata-voa, que não consigo visualizar. ISTOÉ - O PSDB errou com Aécio? CIRO GOMES - Fez uma opção pelo velho, tendo o novo como opção extremamente interessante para oferecer ao povo brasileiro. Acho que eles vão voltar atrás. O Serra não vai ter coragem de ser candidato. ISTOÉ - Por que o sr. não quis ser candidato ao governo de São Paulo? CIRO GOMES - Não é que eu não queira. Eu considero meio artificial. Nunca foi meu plano. Sinto-me seguro com os assuntos do Brasil. Tomar conta da polícia, do sistema penitenciário, depois do descalabro que tem acontecido em São Paulo, exige muita responsabilidade de mim, que não faço da política um meio de vida. ISTOÉ - O sr. apoia candidatura própria do PSB em São Paulo? CIRO GOMES - Acho que time que não joga não forma torcida. Tenho dito isso aos meus companheiros. Nossa vida é dura, somos um partido de esquerda, mas um partido que de alguma forma rivaliza no campo dos valores com o PT. E agora o PT se sente muito inseguro conosco, porque o PT virou um partido pragmático, desertou da luta dos estudantes, da luta dos intelectuais, dos artistas. ISTOÉ - Em suas campanhas, falou-se muito do seu pavio curto e de sua língua solta, o que o teria prejudicado. O sr. teme que isso se repita? CIRO GOMES - Não temo. Eu caí em algumas armadilhas. Eu era mais treinado do que o Lula em governo, bem avaliado, fui ministro da Fazenda, ajudei a fazer o Plano Real, enfrentei as pressões do Ministério da Fazenda, fui governador mais bem avaliado do país por mais de quatro anos. Mas caí em armadilhas. Aprendi com o Lula que não basta ser talentoso, competente, tem que ser também sereno, tolerante, paciente. Isso vem com o tempo. Não quero me absolver das bobagens que fiz, pois já me desculpei de todas, felizmente nenhuma no campo moral. ISTOÉ - Certamente o sr. vai contar até dez. CIRO GOMES - Não é isso, não. Naquela época eu tinha cabelo, não tenho mais. Fui candidato com 38 anos. Agora tenho 52. Fiquei mais experiente. Passei pela crise do mensalão na coordenação governo. Foi duro. ISTOÉ - O sr. acha que chegou sua hora? CIRO GOMES - No meu coração, eu acho que sim. ISTOÉ - Mas se Dilma for para o segundo turno, terá seu apoio? CIRO GOMES - Somos da mesma turma, em nenhuma circunstância apoio o PSDB. Revista Istoé Mais notícias sobre Política 24/2/2010 - Beto pede ao TSE bom senso e cumprimento da Constituição 24/2/2010 - PSB assume Desenvolvimento Econômico e Amazônia 24/2/2010 - Partidos discut

segunda-feira, 1 de março de 2010

Seria o Pioneiro apenas caxiense e não regional?

Nos últimos dias, farto material foi publicado no jornal Pioneiro de Caxias do Sul lamentando a transferência da Cooperativa Vinícola Aliança para o município de Caxias do Sul, dando clara aparência de que a sua visão é apenas caxiense e não regional. É sempre lamentável a perda de uma empresa para outro município, principalmente, quando isto ocorre dentro de uma mesma região, afinal, lembra a traição de um irmão. Pode-se de fato atribuir à saída da Aliança a uma falta de emprenho da Prefeitura de Caxias do Sul ou a guerra fiscal? Seguramente, não de todo, pois há em termos de viticultura outras derrotas no meio. Há muitos anos se assiste o avanço urbano sobre o meio rural e, consequentemente, a disponibilidade de áreas destinadas ao cultivo da uva é cada vez menor, com a agravante de que esta tendência deve prosseguir, afinal, os caxienses se jubilam de que em breve sua população será de um milhão de habitantes. Provavelmente, a direção da Aliança já vinha constatando este divórcio entre o urbano e o rural no município, adquirindo terras no município de Encruzilhada do Sul e a Vinícola Santa Colina em Livramento. Por outro lado, o produtor de uva, desmotivado com o preço mínimo pago pela fruta e envelhecido, está abandonando a atividade, pois o emprego numa empresa redondezas da cidade tem se demonstrado uma alternativa razoável para a sua sobrevivência. Aqueles que persistem, resolveram produzir suco ou vinho a fim de dar continuidade a sua propriedade rural e com isto há em Caxias do Sul aproximadamente 130 vinícolas de pequeno porte, muitas delas atuando também na área do turismo rural. Provavelmente, em médio prazo a Aliança ficaria sem matéria-prima local e teria que ir a caça em outros municípios, com maior custo de frete e maiores dificuldades para a própria empresa. O mundo inteiro assiste complacentemente a uma avalanche de fusões empresariais: Sadia com Perdigão, Pão de Açúcar com Casas Bahia, etc. e estas são uma alternativa importante para dar condições de competitividade neste mercado cada vez mais difícil. Por qual motivo, uma empresa do Rio de Janeiro, escolheu também Flores da Cunha para instalar uma fábrica para a produção de 10 milhões de litros de suco integral. Também, uma empresa de Minas Gerais se instalou em Monte Belo do Sul para processar mais de 30 milhões de quilos de uva, provavelmente, pela oferta de uva. Muitas empresas da Serra Gaúcha estão descendo a montanha para plantar uvas em Encruzilhada do Sul, Pinheiras Machado, Bagé, Livramento, etc. Regiões onde é possível cultivar em planícies e mecanizar, além de não dependerem de uma produção extremamente diluída em pequenas propriedades. O exemplo de união das cinco cooperativas é digno de mérito, pois vai ao encontro dos interesses e anseios da agricultura familiar da Serra Gaúcha, fazendo diminuir o impacto que a relocalização do cultivo da videira pode ocasionar na nossa região. Portanto, acreditamos que o jornal Pioneiro levantou o problema, mas a culpa não é da Prefeitura de Caxias do Sul e tão pouco teve o mérito de elogiar a louvável iniciativa das cooperativas, que contribuirá inclusive para uma melhor distribuição da produção na região e a diminuição do agigantamento de poucos. O Pioneiro pensou provincianamente e não regionalmente.

É o momento da Sociedade Civil participar

É praticamente consenso de todos de que o modo como vivemos hoje em dia é insustentável e se prosseguirmos desta forma acabaremos por esgotar todos os recursos da natureza, pois é preciso crescer e crescer sem levar em conta a capacidade do planeta. Não se está com isto duvidando da capacidade do ser humano em se adaptar e buscar soluções para os problemas existentes. No passado foram feitas diversas previsões sombrias sobre os destinos da humanidade, mas nenhuma delas considerava o aquecimento global, a poluição e o esgotamento dos recursos naturais, principalmente, a água. Nas cidades se pensa apenas em saber quantos empregos serão gerados neste ou no próximo ano, consequentemente, quantas empresas deveremos atrair, na necessidade de moradias para abrigar estas pessoas e assim por diante, enfim tudo em nome do progresso. No entanto, tudo parece se resumir às ações do Estado ou daquelas da iniciativa privada. O primeiro depende de como atrairá votos para se manter no poder e decisões serão tomadas neste sentido, não há outro compromisso senão este. Já o segundo depende do mercado, este Deus Todo Poderoso e se não atender as suas exigências, morre. Dentro desta polarização a sociedade civil fica a mercê dos interesses destes dois grupos. Ora é a iniciativa privada que deve comandar o espetáculo, ora é o Estado que deve intervir ou ser forte, sem, no entanto, cumprir o seu papel que é proporcionar segurança, saúde e educação para os seus cidadãos. É o momento, portanto, da sociedade civil passar a se preocupar com o seu destino e futuro, interferindo nas ações e decisões tanto do Estado como da iniciativa privada, já que o modelo atual vem demonstrando ser incapaz de realizar suas atribuições ou pelo menos o que se espera. Vários exemplos de movimentos sociais estamos assistindo com maior freqüência, através de associações, Ongs, Oscips, cooperativas e, principalmente, pela economia solidária a sociedade civil está encontrando alternativas, pois entra ano e sai ano, os governos se caracterizam por apagar incêndios e a iniciativa privada não colabora para resolver os problemas do presente para que estes não continuem a ocorrer no futuro, ou seja, não há planejamento. Não há um município sequer na Serra Gaúcha que esteja planejando como gostaria de ser daqui a 20 anos. Cabe aqui ressaltar as ações das entidades Pro Teste e Idec de defesa do consumidor que denunciaram a presença de substância cancerígena em refrigerantes, néctares e refrescos, bem como de corantes prejudiciais à saúde do consumidor. Uma clara demonstração de que o Estado em si está falido, pois através dos órgãos públicos competentes não consegue detectar estes problemas. Enquanto não houver projeções e, no mínimo, um plano de metas do que se deseja, continuará persistindo o modelo atual, baseado exclusivamente no consumo, que já passou a ser sinônimo de felicidade e na cata de votos. De nada servirá candidatura única, como deseja o Fórum das Entidades de Bento Gonçalves, se não houver um projeto para o município e isto vale para qualquer outro da região. Isto serve também para a nossa vitivinicultura. O que somos? O que queremos? Para onde vamos? Seguramente, a maioria não quer seguir como está. Depende é claro da educação, mas se um passo não for dado, daqui a 20 anos estará pior.

Cuidado com o refrigerante que você dá aos seus filhos

A adição dos ácidos benzóico e ascórbico como conservantes em refrigerantes provoca a formação de benzeno, que está relacionado ao desenvolvimento de câncer. A Pro Teste – Associação Brasileira de Defesa do Consumidor é quem denunciou a presença em 7 entre 24 produtos testados. Além da Sukita Zero e da Fanta Laranja Light com concentrações acima dos limites aceitáveis, apresentaram benzeno as bebidas Fanta Laranja, Sprite Zero, Sukita, Dolly Guaraná e Dolly Guaraná Diet. O interessante é que isto foi denunciado pela sociedade civil, numa clara demonstração que o Estado em si está falido, pois os órgãos oficiais competentes não estão cumprindo o seu papel de fiscalização à altura do que se espera deles. Graças à ação da Pro Teste e a que também assistimos do Idec em relação aos néctares e refrescos, é que o Ministério Público Federal fará testes com os refrigerantes e o deveriam fazer também com os “denorex” de suco. As empresas Coca-Cola, Ambev e Dolly, foram notificados para prestar esclarecimentos sobre o benzeno e também sobre a presença de corantes artificiais como o amarelo tartrazina - relacionado a alergias - e o amarelo crepúsculo - ligado a hiperatividade em crianças. Ambos são permitidos no Brasil em pequenas quantidades, mas já foram proibidos em outros países. Qual será a punição destas empresas que estão atentando contra a saúde do consumidor?